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Segundo estudo do banco, agro, indústria e serviços terão desempenho positivo no estado
O Produto Interno Bruto (PIB) de Alagoas deve aumentar 3,4% neste ano, estima o Santander. A previsão segue o bom desempenho mostrado no período pós-pandemia. Se confirmada a expectativa, o Estado terá crescimento acima do previsto para o PIB brasileiro, de 2% em 2024, assim como da média da região Nordeste (2,3%).
Em um ranking com os 26 estados e Distrito Federal (DF), o crescimento de 3,4% previsto pelo banco para o PIB de Alagoas em 2024 é o terceiro maior do país, atrás somente de Roraima (4,3%) e Tocantins (3,8%).
Em 2025, enquanto a economia brasileira deve se expandir em 1,8%, a alta prevista para o PIB alagoano também é ligeiramente superior, de 1,9%. Os números estão em estudo especial que apresenta estimativas do Santander por estados e regiões para o horizonte de 2022 a 2025. Os últimos dados oficiais do IBGE para as economias estaduais foram publicados em 2021.
Nas projeções da instituição para o estado alagoano, o PIB dos serviços vai avançar 2,5% neste ano e 2% no próximo. Segundo as informações mais recentes do IBGE, os serviços são o segmento mais importante na economia de Alagoas, com peso de 70,1% na economia local.
“Os serviços indicam tendência consistente de expansão em Alagoas, apresentando nas previsões de 2022 a 2025 sempre uma trajetória de crescimento”, afirma Gabriel Couto, economista responsável pelo levantamento ao lado dos economistas Henrique Danyi e Rodolfo Pavan.
Um crescimento importante também é esperado para a agropecuária alagoana, que representa 17,8% da economia local – maior peso entre os estados nordestinos. Nas projeções do Santander, o PIB agro de Alagoas vai avançar 6,5% em 2024, número bastante acima do previsto para o Nordeste e Brasil: respectivamente, incremento de 2,4% e recuo de 1%.
Por fim, a indústria também deve contribuir positivamente com o PIB alagoano em 2024, com expansão de 1,5%, após previsão de queda em igual intensidade no ano anterior. A atividade industrial responde por 12,1% da economia de Alagoas, abaixo da média do Nordeste (18,5%).