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‘Festival da Cultura Popular’ marca 15 anos do grupo Baque Alagoano

O Maracatu Baque Alagoano anuncia os grupos que farão parte de sua festa de 15 anos no próximo sábado (10), a partir das 16h, na Praça Marcílio Dias (em frente à Capitania dos Portos, em Jaraguá) para o Festival da Cultura Popular. Esta será uma edição especial e ampliada da Praça dos Folguedos, com parceiros de Alagoas e dois convidados diretamente de Pernambuco, o Maracatu Nação Cambinda Estrela, do Recife, e o grupo Bongar, de Olinda.

Fazendo as honras da casa, irão ocupar o palco o Afoxé Odoyá, coco Coração de Mainha, Coletivo Maracatod@s e o anfitrião Maracatu Baque Alagoano fechando a noite.

O evento também vai contar com a exibição comemorativa do documentário sobre a retomada do maracatu em Alagoas – previsto para 20h – em fase final de produção pela Panan Filmes. “É importante que o público interessado no tema compareça à praça para ver essa primeira exibição. É uma história muito forte, muito bonita, que fala das várias forças, grupos e as pessoas que se envolveram para essa retomada do maracatu no nosso estado após o Quebra de Xangô”, convida Kiko Cavalcanti, coordenador Artístico Cultural do Baque Alagoano.

Maracatu Nação Cambinda Estrela

O Maracatu Nação Cambinda Estrela foi fundado em 1935, no Alto Santa Isabel. Suas cores são vermelho e  amarelo, em uma homenagem ao antigo Cambinda Estrela e para se referir aos orixás patronos da Nação: Xangô, Yansã e Oxum. Tem um forte trabalho social para a afroeducação, na valorização da cultura e ancestralidade negra, através do qual também acolheu os integrantes do Baque Alagoano, logo no começo das suas atividades, quando procuraram grupos em Pernambuco em busca de orientação para estruturar o nascente grupo de maracatu.

Nação Cambida Estrela mantém tradição do maracatu desde a fundação, em 1935. (Divulgação)

Grupo Bongar

De fama nacional, o Bongar é o “braço artístico” do terreiro Xambá, em Olinda. Este terreiro foi fundado pelo babalorixá alagoano Artur Rosendo Pereira após fugir da repressão policial às casas de santo em Maceió poucos anos após o Quebra de Xangô, no início dos anos 1920. Em Pernambuco, o Xambá enfrentou outros desafios e perseguições, porém floresceu como o Quilombo Urbano do Portão do Gelo, sem nunca deixar de dizer que tinham parte da sua origem em Alagoas.

O Bongar tem 21 anos de estrada e em suas apresentações mostra toda a musicalidade do Coco da Xambá, além de ciranda, maracatu, candomblé, entre outros ritmos da cultura de raízes africanas que seus integrantes aprenderam desde criança, ouvindo os mais velhos e aprendendo com eles os toques, as loas e as danças durante as festas no terreiro.

Sobre o Baque Alagoano

O Maracatu Baque Alagoano conta com quase 100 integrantes em sua formação atual, dos 6 aos 65 anos, voltando às atividades aos poucos após dois anos de idas e vindas com a pandemia. Toca músicas autorais, chamadas loas, e também músicas de outros grupos de maracatu, coco, guerreiro. Ainda dão seu toque a canções do samba, manguebeat e MPB.

É composto por cinco alas, divididas de acordo com os instrumentos: xequerês ou agbês, agogôs, gonguê, caixas de guerra e as alfaias ou tambores de maracatu. Mais informações sobre o grupo podem ser encontradas no Instagram @baquealagoanomaracatu.

Por assessoria

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